Um processo comum ao fim de cada ano é mostrar resultados e olhar para o futuro. Esse processo além de mostrar ao mercado uma parte do que fizemos, levanta uma série de reflexões e melhorias a serem feitas para o próximo ano; neste caso, 2019.

Na Delivery Much (DM), trabalhamos em um processo de cultura com 5 principais valores. Todos essenciais, mas dois deles, em especial, podem ser vistos claramente — ao observarmos os números alcançados em 2018 — , foco no resultado e inovação.

Para seguir a história é preciso observar alguns dados macroeconômicos. Desde 2011, o delivery online ganha corpo no país. Aliado a ele outras tecnologias se fazem presentes e facilitam nosso dia a dia.

Entretanto, isso é uma realidade de grandes cidades e regiões metropolitanas e, ainda assim, com muitas restrições. Para se ter ideia, apenas 25% do país tem cobertura do delivery. Evidente, a maior cobertura está nos grandes centros, onde 39,5% da população é atendida por estes serviços.

No interior, ou seja, cidades entre 50 e 300 mil habitantes, em média, o mercado ainda é praticamente inexistente. Apenas 7,9% da população consegue acessar pedir aquela pizza 5 queijos pelo app.

Mas aí, temos a virada, nos últimos dois anos (2016–2018), este mercado cresceu acima dos 1.000%. Se compararmos a outros mercados, como o comércio — que cresceu 2,3% em 2018 e, de acordo com o IBGE, é a maior alta em 5 anos — , há alguns dígitos de diferença.

Esse crescimento, claro, tem uma explicação: até 2015, o interior praticamente não tinha acesso ao delivery. Algo semelhante ocorreu com os apps de transporte individual.

Em 2018, a Delivery Much Brasil entregou mais de 2,5 milhões de pedidos, nas 180 cidades em que está presente. Olhando apenas para 2018, isso representa um crescimento de 132% em GMV (Gross Merchandise Volume).

A parte mais legal, além de descobrirmos que pizza foi o alimento mais pedido em 2018 – e que as pessoas após terem acesso ao app, não pedem mais por telefone -, é entender que para 2019 os desafios são maiores e mais interessantes.

Por exemplo, segundo a Coca-Cola Brasil, parceira da DM nesta caminhada de levar tecnologia e inovação ao interior, a tendência é que o mercado de delivery cresça até 10 vezes nos próximos anos, moldando um novo comportamento digital no interior.

Outro ponto interessante é o crescimento do mercado de franquias (modelo de negócio da DM — ou seja, você pode ser dono da DM aí na sua cidade). A ABF (Associação Brasileira de Franchising) apresentou os dados de 2018 — pode conferir aqui — que mostram um crescimento de 5,2% em 2018, o dobro de 2017, com um faturamento de R$ 174 bilhões.

Em outras palavras, muita coisa boa vem por aí. Um dos fatores que valida isso é um estudo do Ibope que aponta que 45,6% das franquias de alimentação ainda não possuem meios digitais de captação de pedidos. Delas, 75% pretendem aderir em 2019.

Mudança Cultural: tecnologia, praticidade e geração de empregos

Mas voltando aos valores, acredito que o foco no resultado fica exposto no trecho acima, porém, além disso: ver a transformação cultural ocorrida em cada cidade que estamos presentes é ainda mais motivador.

Olhando aos números do “Diagnóstico do delivery de comida no interior do Brasil em 2018”, das 180 cidades avaliadas, 80% delas tiveram mudanças sensíveis após a chegada do delivery online.

Em Cacoal — RO, — leia a história aqui — por exemplo, nosso franqueado, Enzo de Rosso, destaca que após a chegada do delivery, em 2016, muita coisa mudou.

O primeiro impacto foi uma maior familiaridade das pessoas com a tecnologia. Ele relembra que as pessoas tinham medo que o pedido não chegasse. Porém, aos poucos foram perdendo esse medo e o aplicativo ganhou tração na região. Atualmente Rondônia conta 6 unidades franqueadas de delivery.

Em paralelo, os restaurantes foram se reestruturando, para atender o delivery. Investiram em computadores e rede wi-fi para atender à demanda.

Dentre as mudanças, a principal foi a geração de emprego. Os restaurantes abriram novas vagas de emprego e para atender a demanda. Mas o principal impacto percebido na cidade aconteceu na área de logística.

Pelo baixo número de entregas anterior a 2016, Cacoal não possuía uma estrutura de delivery, porém com a crescente demanda — 3.000% em dois anos — “foi estruturado um mercado de entrega inexistente na cidade, gerando muitos empregos diretos e indiretos.”.

Situação similar percebida em Dracena, interior de São Paulo, onde além do aumento direto de renda para restaurantes, o incremento de pedidos, via delivery online, gerou mais emprego e movimenta a economia da região.

Números do delivery no interior em 2018

O estudo apontou que o mercado de delivery no país é conta com 3 grandes players disputando o mercado das capitais e regiões metropolitanas: iFood, Rappi e Ubereats; e a Delivery Much atuando focada no interior do país. Até o fim de 2018, a Glovo também fazia parte deste mercado, porém, anunciou o fim das suas atividades no Brasil no início de 2019.

Juntas, as 4 empresas (iFood, Rappi e Ubereats e Delivery Much) são responsáveis por cerca de 400 mil pedidos diários via delivery online, tendo a liderança dividida entre iFood, em capitais e regiões metropolitanas, e Delivery Much, no interior.

Embora o interior represente uma fatia menor nesta conta, os números estão crescendo como vimos e há muito o que conquistar.

E se você quer conhecer mais deste mercado, para acessar o Diagnóstico do delivery completo basta acessar o link: Diagnóstico de delivery online 2018.

Share this post:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *